Havia um tempo em que era
comum o hábito de colecionar borboletas, graciosas, coloridas e belas sempre
foram objeto de admiração em certo ponto de vista caracterizadas obras de arte
da natureza.
Hoje observo como é
difícil encontrá-las por ai, parece um luxo ter a oportunidade de admirá-las,
talvez por estarem em extinção ou pregadas numa parede qualquer, mas ainda sim
elas existem, mesmo que distante dos nossos olhos, vê-las é uma sorte afinal;
sorte também, é compartilhar e desfrutar do sentimento chamado felicidade, anda
um pouco sumido, mas ainda se encontra por ai.
Essa borboleta chamada
felicidade, sempre perseguida num futuro que ainda se espera, é necessária um
pouco de arte de vida, um pouco de coragem e
mente aberta para se vê, não à felicidade morna das glórias que enchem o
peito de orgulho e os olhos de quem admira não essa composta de recompensas,
não a felicidade que aquieta o coração mesmo sem se saber direito o porquê lhe
fez aquietar. Não tão simples como se desligasse um liquidificador.
Falo daquela que voa no
estômago, como uma úlcera leve, pois o final, o que todos buscam é o sentimento
de se SENTIR VIVO, fazendo um brinde com a vida, nas lutas de cada dia em cada
história pessoal, e ela, por vezes é apenas a teimosia de ser mais ousado, de
ser mais audacioso, de não simplesmente olhar pela janela e ver o tempo passar,
é não apenas está acostumado ao conforto e segurança no anoitecer em sua sala
de estar.
Lá dentro, onde as
escolhas estão definitivas, por vezes se descobre que essa borboleta pode voar
para outros lugares, lembrando que a felicidade nem sempre se é tudo que se tem,
mas são coisas simples que a fazem sorrir com liberdade e contentamento no
coração.
salvador.ba
| 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário